O Paraná continua a se destacar como uma das economias mais fortes do Brasil. De acordo com dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, o Estado registrou uma taxa de desemprego de 4% no terceiro trimestre de 2024. Este é o terceiro menor índice desde 2012, superado apenas pelos resultados históricos de 2013 e 2014, quando o desemprego foi de 3,8%.
Além disso, o número de pessoas desocupadas no Paraná caiu para 253 mil, o menor em uma década. O índice é significativamente inferior à média nacional, que está em 6,4%, e coloca o Paraná entre os cinco estados com as menores taxas de desemprego do Brasil.
O que está por trás desses números?
Autoridades e especialistas atribuem os resultados às políticas públicas voltadas para o fortalecimento da economia local, à diversificação dos setores produtivos e à promoção de programas de geração de emprego e renda. Iniciativas para a qualificação profissional e incentivos a investimentos também desempenharam papel importante no desempenho do mercado de trabalho.
O agronegócio, tradicional pilar da economia paranaense, segue como um dos motores para a geração de empregos, mas outros setores, como tecnologia, serviços e indústria, também registraram crescimento.
Comparativo histórico e desafios futuros
Embora os números sejam motivo de comemoração, economistas alertam para a necessidade de manter o ritmo de crescimento sustentável. O desemprego de 4% é próximo ao que se considera pleno emprego, mas a economia ainda enfrenta desafios, como a alta dos juros e a inflação moderada, que podem impactar o consumo e a criação de novas vagas no futuro.
Paraná em evidência
Com esses resultados, o Paraná reafirma seu papel de protagonismo no cenário econômico nacional, mostrando que equilíbrio entre políticas públicas e iniciativas privadas é essencial para enfrentar o desemprego.
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