Quero iniciar esta coluna pedindo desculpas a você leitor. Desculpas, mas vou precisar quebrar o protocolo da publicação quinzenal, pois eu precisava comentar com você a situação sobre o PL (projeto de lei) Antifacção e você que não tem acompanhado pode aproveitar para se atualizar.
Após a “matança” policial no Rio de Janeiro que resultou na morte de 117 “inocentes” e outros policiais, o Presidente da Câmara, Hugo Motta, teve a pachorra de nomear Guilherme Derrite como relator do Projeto de Lei Antifacção!
Primeiro; quem passa alguma credibilidade tendo “Guilherme” no nome? Seria muito melhor um “Noah”, “Enzo”, “Gael”, “Théo” ou pelo menos um “Estêfani”.
Segundo; como Motta nomeia um Capitão da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da PM de São Paulo, pra relatar um Projeto Antifacção de autoria do Governo Petista? Como um “especialista” disse: Derrite não tem familiaridade com este tema.
“Motta errou”! “Não existe absolutamente ninguém mais indicado para criar projetos antifacção, anti corrupção, anti narcoestado, anti guerrilha, anti ativismo judicial que o governo petista”.
“Motta realmente traiu o Brasil”. Justamente agora que o assunto segurança pública esta em voga, como uma urgência, Motta aceita que este capitão da ROTA que já trocou tiro com terroristas faccionados, assuma a relatoria do PL.
“Está mais transparente que água cristalina que derrite tem um objetivo só: facilitar a vida dos faccionados que matam irmãos de farda todos os dias no Brasil”. Isto é um absurdo.
Como “é absurdo” também as quatro versões de alterações no PL do PT. Inaceitável. O projeto como saiu da mão da alma mais honesta deste Brasil poderia ser aprovado “de olhos fechados”, principalmente pelo risco que corremos por este Capitãozinho incompetente equiparar estes atos inofensivos como terrorismo e aumentar as penas dos anjinhos faccionados. Derrite bobo! Feio!
“Eu defendo” que esta relatoria deva ir às mãos do Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos do Lula para esta relatoria. Não importa que ele não seja deputado; o Moraes “arruma um jeito” junto com Facchin e Mendes com uma jurisprudência vinda do Supremo Intestino Federal.
Certo é que Silvio Almeida, um importunador sexual, “saberia melhor” como tratar com esses nobres soldados do tráfico. Se ele teve coragem de importunar a Anielle Franco, certamente “teria coragem” de relatar o PL Antifacção.
“Defendo também que haja mais manifestações”. Se algum especialista em segurança e direitos humanos da Unila for manifestar, “me chama”, exceto se houve tits de fora. Ninguém merece.
Ainda bem que existe ironia para colocar toda esta coluna entre aspas.





























Achei a coluna “Entre Aspas” muito bem colocada — o autor, Artur Jocteel, usa um tom bastante crítico e irônico para questionar a nomeação de Guilherme Derrite como relator do PL Antifacção, especialmente considerando seu histórico e filiação. Ele levanta um ponto importante sobre a coerência política: por que alguém tão ligado à segurança (e à ROTA) seria escolhido para um projeto tão sensível? A crítica de Jocteel mostra bem sua preocupação com a gravidade da relatoria e com os possíveis impactos na forma como serão tratadas facções criminosas. Além disso, o uso de ironia (“mais transparente que água cristalina”) reforça sua visão de que essa nomeação beneficia justamente aqueles que ele acredita serem favorecidos pela lei — algo que merece reflexão.