Seis meses depois de assumir o comando da Prefeitura de Foz do Iguaçu, o general-prefeito Silva e Luna decidiu, vejam só, cuidar das coisas básicas. Uau. Palmas? Não. Gargalhadas.
Depois de carimbar o passaporte em busca de verbas, dar entrevistas embaladas por promessas de um futuro digno de maquete 3D e lançar projetos com nomes que dariam inveja à NASA, ele resolveu, dedicar tempo para o timing: dar atenção às UPAs, escolas e unidades de saúde… aquelas coisinhas “domésticas” que só definem a vida de quem mora aqui.
Pera lá, senhor prefeito… só agora vai ver o que tá acontecendo? Alguém avisa que a cidade tá no modo alerta vermelho há anos. O povo tá caindo em buraco, esperando cirurgia por anos e tentando entender se saúde é direito ou sorte.
Quer dizer então que agora vai comprar usina de asfalto quente, duplicar cirurgias no Poliambulatório, lançar edital de policlínica e criar casa de apoio pra quem foi largado no hospital porque a família esqueceu de buscar? Tudo isso depois de resolver o “futuro”? Meu Deus do céu, será que o presente estava fora do cronograma? É isso mesmo? O senhor começou a governar de trás pra frente?
É que parece que tem mais gente preocupada em espetacularizar do que em ser eficiente. Grandes obras, sim, são importantes. Mas o feijão com arroz também alimenta, viu? Metaforicamente falando. Se tivesse começado por ele, talvez hoje não precisasse anunciar com estardalhaço que vai cuidar do que deveria ser prioridade desde o dia 1.
E olha que não estamos pedindo muito não. A gente só quer o básico funcionando. Saúde, asfalto, escola, ônibus, luz na rua, segurança… O futuro pode esperar um pouco, porque o presente, esse sim, tá doente, esburacado e cansado.
Mas enfim, como diria aquele ditado que ninguém nunca disse:
“Se tapar buraco da rua fosse uma obra faraônica, talvez já tivesse nome, placa e hashtag.”