A sessão da Câmara de Foz, na última quinta-feira (16), recebeu a convocada da vez, a secretária municipal de Educação, Silvana Garcia, que, diga-se, teve peito de encarar o colegiado.
Mas coragem não é sinônimo de preparo, e o show de expressões faciais que ela protagonizou dispensava legenda: risadinhas nervosas, olhares de deboche, suspiros de tédio e uma sequência de caretas dignas de um show de comédia.
A cada pergunta das vereadoras Yasmin Hachem, Valentina Rocha e Marcia Bachixte, a secretária parecia perder não só a paciência, mas também a saliva. Foram, no mínimo, uns quinze copinhos d’água pra manter o ritmo. E mesmo assim, as respostas vinham travadas, evasivas, ou simplesmente inexistentes.
Entre um gole e outro, o nervosismo se disfarçava em ironia, as vaias tomava conta da plenária. Mas o mais curioso é que, embora só Silvana tenha sido convocada, o governo foi em peso.
Por obra e graça do superassessor Áureo, boa parte do primeiro escalão desfilou pelo plenário, numa tentativa de mostrar “força”, aquela mesma força que costuma aparecer quando falta argumento.
A intenção era intimidar, mas o efeito foi o oposto: o clima ficou pesado e a encenação, evidente.
Atrás da secretária, uma figura chamava atenção: Aline Bandeira Laufer, diretora de departamento e, até então, desconhecida da imprensa.
Bastou um olhar para entender o papel dela no elenco: expressão de arrogância, sorriso falso e aquela postura de quem acredita que a presença é autoridade.
A verdade é que nenhum rosto representou tão bem esse governo quanto o dela, empinado, prepotente e alheio à realidade.
Enquanto isso, o procurador do município, que teve raros minutos de fala, conseguiu o feito de passar vergonha em tempo recorde. Foi a prova de que, no governo, o desconhecimento virou método.
A plateia era formada por educadores, profissionais que lotaram o plenário pra ver respostas, ouvir “compromissos” e, quem sabe, acreditar numa mudança.
Saíram de lá com mais perguntas do que chegaram, e embalaram as longas horas da sessão, com vaias, murmúrios e gritos de: “Mentira! Mentira”
A sessão terminou, a encenação acabou, mas a sensação ficou: a Educação de Foz vive um teatro permanente, onde a cortina se abre pra mostrar o mesmo enredo, nervosismo, disfarce e deboche.
A diferença é que, dessa vez, o público não aplaudiu.


















































Parabéns pela reportagem! Foi cirúrgico nas palavras👏🏼👏🏼👏🏼