Entre politicagens e ladainhas, a realidade está na cara — não vê quem não quer: o governo Lula 3 é desastroso, fraco, sem liderança, sem força política e completamente desgovernado. Ao menos, olhando bem, pouco surpreende. É o espelho do seu líder.
Um governo refém do Congresso, sem representatividade, sem povo, sem lideranças. Na campanha, falava em “frente ampla” para derrotar um suposto mal maior. Logo depois de vencer, antes mesmo de assumir, iniciou seu trabalho de endividar o país, com a famigerada “PEC da Transição”.
Bilhões a mais de dívida para o contribuinte. Em seguida, nada diferente do bom e velho “jeito PT” de governar: criou ministérios para tentar comprar apoio político; distribuiu cargos e mais cargos entre aliados e oportunistas, na tentativa de ganhar votos no Congresso. A receita não muda.
Mas, ao contrário dos primeiros mandatos (2003 a 2011), Lula já não tem apoio nem aceitação popular — os índices de rejeição batem recordes a cada nova pesquisa. Enfrenta mais oposição no Congresso e um Centrão que fareja sua fraqueza e cobra caríssimo por qualquer migalha de apoio.
Além disso, o Brasil de hoje tem um povo mais informado, mais politizado, e que já não é refém da narrativa única da velha mídia — onde o dinheiro público sempre teve mais influência. É a receita perfeita para o fracasso.
É por sentir isso que o lulopetismo tenta, desde a campanha, reviver o clima do “nós contra eles”, buscando inimigos para chamar de seus. Fez isso ao transformar Bolsonaro no bode expiatório do universo; tentou institucionalizar essa estratégia criando um “gabinete do ódio” de esquerda, com blogueiros e influencers pagos para disputar as redes; fez isso ao atacar Campos Neto; faz isso ao tentar jogar no Congresso a culpa que, na verdade, é fruto de sua própria incompetência; deu ainda mais espaço para os discursos radicais das alas mais extremistas do PT.
Agora, depois de tentar emplacar a agenda WOKE — uma importação de quinta categoria do imperialismo americano — e fracassar miseravelmente, já que o cidadão real está mais preocupado em pagar o arroz e manter o cafezinho, voltam com a velha retórica da “luta de classes”.
Tentam criar rivalidade entre ricos e pobres, como se isso resolvesse algo. Falam de IOF como se fosse a tábua de salvação fiscal do país. Como se algum brasileiro, em sã consciência, pudesse acreditar que dar mais dinheiro a um governo do PT é a solução para as contas públicas. É completa insanidade.
Pior ainda: o IOF sequer deveria existir — muito menos ser usado dessa forma. Trata-se de um imposto de natureza extrafiscal, criado para regular o mercado e corrigir distorções pontuais, não para servir de ferramenta de arrecadação desenfreada.
A verdade é uma só: neste governo, a única certeza é que as notícias de ontem foram melhores do que as de hoje — e as de amanhã serão ainda piores. Um desastre total. E como sempre, a conta da incompetência, da gastança e da ideologia ultrapassada, será enviada para nós pagarmos.