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Paraná tem a menor taxa de recusa familiar para doação de órgãos do Brasil

O Paraná é líder em doações de órgãos, atingindo 42,3 doadores por milhão de população (pmp) em 2024.

Diário das Águas por Diário das Águas
20 de abril de 2025
em Paraná, Saúde
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Foto: Albari Rosa.

Foto: Albari Rosa.

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A decisão de doar órgãos no Brasil, ainda que seja manifestada em vida pelo paciente, depende da autorização da família. Esse é um momento delicado, exigindo sensibilidade dos profissionais que realizam a entrevista familiar.

No Paraná, essa abordagem tem se mostrado mais eficaz quando comparado aos outros estados brasileiros, o que garante ao Paraná a menor taxa de recusa familiar do País – apenas 28%, comparada à média nacional de 46%.

“Esse índice é um reflexo do processo bem estruturado, com políticas públicas eficientes, treinamento especializado, e, acima de tudo, o espírito solidário da população paranaense, que continua a transformar vidas por meio da doação de órgãos”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Os profissionais especializados do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) atuam com abordagem cuidadosa e esclarecedora, ajudando as famílias na tomada de decisão. Como resultado desse esforço, o Paraná se mantém, pelo segundo ano consecutivo, como o Estado líder em doações de órgãos, atingindo 42,3 doadores por milhão de população (pmp) em 2024 – mais que o dobro da média nacional de 19,2 pmp.

Além disso, o Estado lidera a efetivação dos transplantes, com 36 pmp, contra 17,5 pmp da média brasileira. Em números absolutos, foram contabilizados 500 doadores efetivos, possibilitando 903 transplantes de órgãos e 1.248 transplantes de córneas. Esses números reforçam o destaque do Paraná no cenário nacional de doação e transplantes, consolidando seu papel como referência na área.

O Estado também se destaca no ranking nacional de transplantes por milhão de população com 76,4 pmp ficando atrás apenas do Distrito Federal.

Por dentro do processo

O processo de doação e transplante de órgãos inicia com o diagnóstico da morte encefálica do paciente, seguido pela entrevista com os familiares realizada pelos profissionais ligados ao SET/PR. Após o aceite dos familiares, a Central Estadual de Transplantes é notificada, os profissionais conferem a documentação e cadastram as informações em um sistema nacional (o mesmo sistema onde são inseridos os pacientes que aguardam por um transplante).

Esse sistema informatizado faz um cruzamento de dados para verificar se há compatibilidade entre os órgãos doados e os pacientes cadastrados na fila de espera por um transplante. Essa pesquisa é realizada primeiramente dentro do Estado, e quando não há nenhuma compatibilidade, é expandida para outras regiões.

No ano passado, 150 órgãos de doadores do Paraná foram transplantados em receptores de outros estados.

Após a confirmação de compatibilidade, há uma conversa entre a Central, o hospital onde o doador está e o hospital onde o paciente que aguarda um transplante faz acompanhamento.

Esse processo inclui a confirmação das compatibilidades (tipo sanguíneo, tamanho e tipo do órgão, entre outros) e o início do processo de retirada e envio dos órgãos até o futuro receptor.

Marcela Battilani, psicóloga da OPO de Maringá, atua há oito anos no processo de doação e transplante de órgãos no Paraná. Além de conduzir entrevistas familiares, ela também treina novas equipes para garantir que o protocolo seja altamente qualificado.

“Nosso papel é acompanhar a construção, formação e qualificação dessas equipes por meio de treinamentos, para que tenhamos um protocolo altamente qualificado e profissionalizado com essas famílias”, diz.

O momento de comunicar a morte encefálica é delicado e exige sensibilidade, pois muitas dessas famílias foram surpreendidas por eventos inesperados e traumáticos.

“A maioria dos pacientes que têm a suspeita de morte encefálica não evoluíram de um quadro de adoecimento, mas sim foram acometidos por eventos súbitos, como acidentes, AVC, disparos de arma de fogo, quedas ou afogamentos. Essas famílias estão extremamente fragilizadas e, por isso, têm medo e receios”, explica.

Além da dificuldade emocional, existe também o desafio de compreensão sobre o conceito de morte encefálica, que foge da representação social mais comum.

“Normalmente, a ideia de morte está ligada ao coração parar de bater e à ausência de respiração, mas, nesses casos, embora o cérebro não tenha mais atividade, o corpo do paciente ainda apresenta batimentos cardíacos e movimento respiratório devido ao uso de medicamentos e ventilação mecânica. As famílias precisam assimilar tudo isso e confiar no trabalho das equipes”, afirma.

Por isso, o trabalho dos profissionais é essencial para conduzir os familiares nesse processo com respeito e segurança.

“Os profissionais precisam ser preparados para esclarecer dúvidas, promover o acesso à informação e garantir um atendimento digno e respeitoso, construindo uma relação de confiança com as famílias”, explica.

Apesar das dificuldades, o impacto positivo da doação de órgãos é evidente. Para Marcela, os momentos mais marcantes no processo são aqueles em que vê a transformação na vivência do luto das famílias.

“Eu realmente acredito que a doação pode ser boa para essas famílias e que pela doação elas podem ressignificar a partida do seu ente querido. Isso para a gente é muito evidente como essas famílias se despedem agradecidas pelo carinho e cuidado que elas tiveram no momento de profunda dor e o quanto isso é importante para que elas possam seguir num luto que traga um significado diferente neste momento de dor”, finaliza.

Capacitações

O SET/PR é composto por diversas unidades e equipes que atuam de forma coordenada para garantir a efetividade dos transplantes no Estado. São cerca de 700 profissionais envolvidos, incluindo os servidores da Central Estadual de Transplantes em Curitiba e das quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), as quais estão estrategicamente localizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.

Além disso, integram o sistema 70 Hospitais Notificantes, 34 equipes transplantadoras de órgãos, 72 equipes transplantadoras de tecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesqueléticos, pele e medula óssea), cinco laboratórios de histocompatibilidade, três laboratórios de sorologia e três bancos de tecidos, sendo dois de tecidos oculares e um de multitecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesquelético e pele).

Para garantir a excelência no serviço, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por meio do SET/PR investe em capacitação e sensibilização. Durante todo o ano passado foram promovidos 28 cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, 19 cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, oito cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, três cursos de formação de coordenadores hospitalares e dois cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico.

Também houve 75 palestras e ações de sensibilização que reforçaram a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, capacitando mais de 1.100 profissionais de saúde.

Este ano já foram três cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, oito cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, cinco cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, seis cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico, um curso de planejamento e resultados e uma oficina entre os servidores da Central Estadual de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos, totalizando cerca de 565 profissionais capacitados.

“Investimos em capacitações para reforçar o comprometimento e qualificação dos profissionais que realizam o acolhimento e a entrevista familiar para doação de órgãos. Buscamos oferecer um atendimento humanizado, acolhedor e esclarecedor para as famílias que passam por esse momento da perda de um ente querido, e decidem pela doação num gesto de solidariedade e amor que vai salvar a vida daqueles que aguardam por um transplante”, diz a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Juliana Ribeiro Giugni.

Fonte: Agência Municipal de Notícias
Tags: doação de órgãosmorte encefálicaParanárecusa familiarSaúde públicasistema de transplantestransplantes
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