Em Foz do Iguaçu, a conta é simples: 60% da Câmara já não se curva ao governo do prefeito Silva e Luna. Dos 15 vereadores, 9 escolheram estar do lado do povo, o mesmo povo que vai às ruas, que protesta, que já deixou claro que não aguenta mais a arrogância travestida de autoridade.
Esses 60% são mais do que números. Representam a coragem de transformar o barulho das ruas em voz dentro do plenário. Representam a escolha de não passar pano, de não fingir que a cidade está satisfeita quando a realidade mostra o contrário.
Do outro lado, a minoria insiste em defender o indefensável, colada em discursos prontos, cega diante da rejeição popular. Parecem acreditar que a blindagem do cargo vai protegê-los do julgamento da rua. Ledo engano: a história sempre cobra.
Ser oposição, neste momento, não é apenas resistência, é sobrevivência política e moral. E é justamente por isso que os 60% da Câmara que se posicionaram merecem destaque: são eles que hoje dão prova de que ainda existe vida democrática em meio ao sufoco.
Interessante matéria, só deveria citar os ditos 60% pra gente saber quem reeleger