O governo brasileiro decidiu retirar o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), organização da qual o país era membro observador desde 2021.
A decisão, que não foi anunciada oficialmente pelo Itamaraty, foi confirmada pelo governo de Israel e gerou duras críticas do Ministério das Relações Exteriores israelense.
A saída da aliança e a crítica de Israel
A retirada do Brasil da IHRA, uma organização intergovernamental dedicada ao combate ao antissemitismo e à preservação da memória do Holocausto, foi classificada pelo governo de Israel como uma “profunda falha moral”.
O movimento representa uma mudança significativa na posição diplomática do Brasil em relação ao tema.
Ação na Corte Internacional de Justiça
Paralelamente à saída da aliança, o Brasil aderiu a uma ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que acusa Israel de praticar genocídio na Faixa de Gaza.
O governo israelense considera a ação uma “ofensiva jurídica infundada e ofensiva à memória do Holocausto”.
Segundo nota oficial, a decisão do Itamaraty de se juntar ao processo está baseada na Convenção para a Prevenção do Genocídio.