Uma fala polêmica do apresentador Nelson Rodrigues, do programa “Contra Ponto” da Rádio Cultura, gerou indignação em Foz do Iguaçu ao sugerir, sem provas, que o assassinato da jovem Zarhará estaria ligado a uma suposta rede de prostituição e tráfico de drogas.
A declaração, feita ao vivo, provocou revolta nas redes sociais e motivou a mãe da vítima, Anamir, a registrar um boletim de ocorrência contra o radialista, com planos de acionar a Justiça. Em entrevista ao jornalista Ed Queiroz, do ALÔFOZtv, Anamir expressou sua dor e indignação com o comentário.
A Declaração e a Reação da Família
Durante o programa, Nelson Rodrigues afirmou:
“O que nós estamos sabendo de algumas fontes policiais, é de que tem tráfico no meio, rede de prostituição…”,
Sem apresentar evidências para sustentar a alegação.
A fala foi considerada uma afronta por Anamir, mãe de Zarhará, que a viu como uma tentativa de desviar o foco da crueldade do crime e manchar a memória de sua filha. Pessoas próximas à família relataram que Anamir ficou profundamente abalada, sentindo que a dor da perda foi intensificada por suposições infundadas.
Nas redes sociais, ouvintes e internautas criticaram a postura do comunicador, apontando a falta de ética e a culpabilização da vítima.
Entrevista ao ALÔFOZtv e Ações Legais
Em entrevista exclusiva ao jornalista Ed Queiroz, do canal ALÔFOZtv, Anamir desabafou sobre o impacto das declarações de Nelson Rodrigues.
Ela classificou a fala como uma “afronta à memória da filha” e destacou que não permitirá que a imagem de Zarhará seja manchada por insinuações sem fundamento. Determinada a buscar justiça, Anamir confirmou que já registrou um boletim de ocorrência contra o apresentador e pretende representá-lo judicialmente.
Assista a entrevista na íntegra abaixo:
A entrevista ao ALÔFOZtv deu visibilidade à indignação da mãe, amplificando o debate sobre a responsabilidade ética na cobertura de casos sensíveis.
Investigação e Repercussão Pública
Até o momento, Nelson Rodrigues não se manifestou publicamente sobre o caso. Enquanto isso, a investigação oficial sobre o assassinato de Zarhará segue em andamento, conduzida pelas autoridades policiais de Foz do Iguaçu, que ainda não divulgaram informações conclusivas sobre a motivação do crime.
A polêmica reforça a necessidade de um jornalismo ético, especialmente em casos que envolvem vítimas e suas famílias. O Diário das Águas acompanhará os desdobramentos do caso e as eventuais ações judiciais.