Nada mais divertido que assistir apoiadores do Lula neste fim de semana, dia 26 de out. 25. Uns desesperados com a pose fotográfica do Lula, outros em uma ginástica mental, na construção de uma narrativa que nem quem a produziu quis acreditar.
O X nos mostrou que alguns pseudo-influenciadores da grande esquerda ficaram orgulhosos com a reunião entre Lula e Trump na Malásia. Estes tocaram corneta, tentaram dar pirueta e fazer macaquices para distração da grande massa de idiotas úteis deste grande coletivo de imbecis.
Precisaram de muito esforço para mentir, mesmo a mentira sendo um hábito inato nos esquerdolóides mais sequelados que há, ainda assim não foi suficiente para encobrir a frustração da outra facção.
Se de um lado jogaram confetes pelo encontro de Lula com Trump, de outro lado os mais coléricos ainda procuram onde esconder a cara de tanta vergonha por ter seu “paím” se assentado com aquele “nazista com cara de democrático”, como declarou Lula meses atrás.
Um dia acusa Trump de nazista, em outro dia recusa convite de telefonema, depois afirma que Trump incentiva genocídio em Gaza, posteriormente critica a investida norte-americana contra navios de traficantes venezuelanos e por aí vai.
Um verdadeiro show de narrativa e opiniões firmadas na verdade de geleia que a esquerda sempre utiliza, porém, digna de arrancar zurros e aplausos da plateia adestrada. Esta plateia é assim, ela vê seu líder-mor traindo, “se vendendo ao grande capital” como sempre dizem, ou se alinhando com o imperialismo, com o “nazismo” e nada fazem. E nada fazem em virtude do mesmo diagnóstico do Barroso ao sair do STF: covardia aguda. Meus pêsames, mesmo segurando o riso, pelo tapa na cara que vocês receberam.
Para ajudar a formar a opinião da massa e formar o coro dos desesperados vale tudo: recortes, manipulações, traduções desonestas, pinçadas em trechos e muita, mas muita omissão. Fingem demência para não perder audiência do público que toca pandeiro pra eles.
Para ser objetivo, a reunião entre Lula e Trump não trouxe absolutamente nada de concreto. As taxas seguem, infelizmente, as sanções a membros da Suprema Corte seguem firmes e a Magnitsky pujante e aguerrida contra violadores dos direitos humanos e seus comparsas. Lula, que se ensoberba nos palanques diante de plateias adestradas, suscitando questões ideológicas contra Donald Trump, se acovardou diante do americano.
Já antes da reunião, durante a breve coletiva, muitos elementos foram ditos por Trump. Longe de mim querer praticar exercício futurologia aqui, mas precisamos lembrar do ditado que diz que pra quem sabe ler, um pingo e um risco é Francisco e é justamente este pingo e este risco que quero analisar.
Como você pensa que Lula se sentiu durante a entrevista quando jornalistas perguntam a D. Trump se as taxas aplicadas contra o Brasil são justas e ele diz, sem titubear, que não há nada injusto e que quem negociará com o Brasil são “esses caras”, se referindo a Jamison, Scott e Marco? Preciso te relembrar que foi exatamente Scott Bessent, ao lado de Marco Rubio que assistiu Lula discursando na ONU este ano e sinalizou com a cabeça a negativa à fala de Lula, sinalizando a rejeição ao posicionamento ideológico do petista.
Nesta mesma toada, Trump afirma que Marco estará na negociação com o Brasil, mas não tão atuante na questão econômica? E você, colérico, acha que Marco Rubio vai fazer o que então na reunião? Servir cafezinho que não vai ser.
Marco é filho de cubanos foragido da ditadura da família Castro – do assassino cubano Fidel Castro – e hoje é quem trata das ameaças ideológicas contra a liberdade americana e latino-americana. Seus olhos não estão cochilando, não à toa Trump afirmou que “nós não estamos entrando na sala sem conhecimento”.
Não sei você, mas eu não ousaria dizer isto sem ter conhecimento de fato de um determinado assunto. Estamos falando de política e não de truco.
Trump deu amplos poderes a Scott, Jamison e Rubio, dizendo que eles analisam para chegar a uma “conclusão” rapidamente, e não para chegar a um “acordo” rapidamente. Se Trump fosse como eu, ele não usaria esta palavra despretensiosamente.
Ele usaria exatamente por ser uma conclusão e não um acordo. Acordo compete abrir mão de algumas exigências, conclusões, não necessariamente.
Nesta hora, Lula já estava todo abalado. Sentado ao fundo da poltrona que o engolia, segurando nos braços da poltrona como se estivesse no Barco Pirata do Patinha’s Park (ainda não experimentei medo maior na minha vida).
Fazia exercícios de respiração para tentar manter a lucidez e quando se acalmou, outra pancada surge. Este trecho exato da entrevista, militantes desonestos da mídia picareta agem novamente.
Uma pergunta é direcionada ao D. Trump perguntando sobre o ex-Presidente Jair Bolsonaro. Trump responde que acha Bolsonaro honesto e outras coisas que não vou aqui me deter, porém é impossível não perceber o desconforto do Lula que tenta maquiar o nervosismo (como faz com a maquiagem da dívida pública) expondo um sorrisinho amarelo de cinismo com cara de deboche. Inevitável não lembrar do Professor Olavo de Carvalho que certa feita disse que “sorriso de deboche é argumento puta”, reconsiderem a transcrição literal.
Concomitantemente ao pavor do petista, uma jornalista pergunta se Bolsonaro está na pauta (“It’s on the agenda today? It’s on the table today?”) e mais que enfático Donald Trump responde claramente: “None of your business!”, expressão que significa “não é da sua conta”, mas a deslealdade, a desonestidade, a falsidade, a traição, o desserviço, a má-fé de uma militante, gerou a tradução à resposta como se fosse: “isto não é da nossa conta”.
Um erro pensado de quem é fluente no idioma e confunde “your” com “our”. Mas lamento, se a preocupação fosse exclusivamente econômica e não ideológica e política, Marco Rubio não estaria naquela sala com a tranquilidade que incomodou Lula e seus três acompanhantes.
Sabe quando tua mãe te chamava pelo nome e sobrenome, acompanhado de um grito sua alma saía e voltava ao corpo em milésimos de segundo? Sim, foi isto que aconteceu quando perguntaram se Venezuela estaria na pauta. Gostaria que essas letras pudessem suportar a gargalhada que dei quando vi Lula incrédulo com a pergunta.
Certamente a fralda geriátrica se encheu. Lula segurou na poltrona outra vez para o último looping e enquanto tentava entender onde estava, viu a resposta de Trump dizendo, com muito sarcasmo, que o Brasil não tem relação com a Venezuela, mas se o Lula quiser discutir, ele discute, demonstrando seu total domínio sobre o assunto.
Lula todo escoriado se levanta e sugere o fim da entrevista para não perderem o pouco tempo que tinham para a reunião.
Rio em silêncio em função do controle de Trump diante da situação. Com mais sarcasmo ainda, percebendo o pavor, o pânico no olhar perdido e vazio de Lula, Trump concorda “like a boss” que é melhor terminar a entrevista, pois as perguntas estavam meio chatas.
Isto é de uma genialidade incrível, pois naquele momento Lula foi desestabilizado e acabou encontrando refúgio na própria fala de quem, há pouco ele chamava de nazista com cara de democrático. Só quem puder, avalie o peso que isto terá na discussão entre ambos.
Uma facção da esquerda aplaudindo Lula dizendo que estava tudo bem e a outra facção decepcionada me fez lembrar de uma cena emblemática onde aquela tia vê o sobrinho se espatifando no chão e corre para levantá-lo todo ralado e diz: “está tudo bem, está tudo bem. Não precisa chorar”, enquanto a criança arrebentada chora aos berros. Entre narrativas, há fatos… e fotos.



























