Na manhã desta quinta-feira, 13 de março de 2025, representantes da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu se reuniram com vereadores após as sessões da Câmara. Fernando Antunes, GM de 1ª Classe (nível 2), apresentou as reivindicações da categoria, que incluem aposentadoria especial, plano de carreira, ajustes na Lei Marcelo Arruda (Lei Municipal 5.134/2022), revisão de incentivos e a manutenção da carteira funcional e porte de arma após a aposentadoria.
Outro ponto levantado foi uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza as Guardas Municipais a fazerem policiamento ostensivo e comunitário. Isso amplia o papel da corporação na segurança urbana, o que reforça a importância de atender às demandas. Os vereadores reconheceram o valor do trabalho dos guardas, tanto na segurança pública quanto na proteção de prédios como escolas e postos de saúde, frequentemente alvos de furtos e vandalismo.
A reunião abriu um diálogo entre a categoria, o Legislativo e o Executivo. Os parlamentares prometeram discutir as pautas com a prefeitura para encontrar soluções. A Guarda quer mais reconhecimento e condições dignas para atuar, mas o caminho até as mudanças ainda depende de negociações.
Os guardas protegem a cidade, mas quem protege seus direitos? Enquanto o STF amplia suas funções, a falta de avanços nas reivindicações expõe um velho problema: valorizamos o serviço, mas esquecemos os servidores?