A cidade de Foz do Iguaçu por pouco não ficou sem atendimento neurocirúrgico no Hospital Municipal.
Após os neurocirurgiões protocolarem um documento comunicando que deixariam de prestar serviços devido às condições inadequadas de trabalho, uma reunião emergencial, realizada na noite do dia 21, mudou o cenário e garantiu uma solução provisória.
O encontro reuniu o secretário de Saúde, o vereador Adnan El Sayed, a diretoria do hospital e os próprios neurocirurgiões, resultando em um acordo considerado vitorioso pelos presentes.
A partir dele, ficou definido que a equipe manterá os atendimentos normalmente por mais 60 dias.
Durante esse período, a Secretaria de Saúde se comprometeu a apresentar uma proposta definitiva para solucionar os problemas apresentados pelos profissionais, que envolvem falta de materiais, equipamentos essenciais e condições mínimas para o exercício da neurocirurgia, uma área crítica e altamente especializada.
A permanência dos neurocirurgiões evita, por ora, um impacto gravíssimo. A neurocirurgia é indispensável em emergências, traumas, pacientes internados e casos complexos que não podem esperar.
A saída dos profissionais colocaria o hospital sob risco iminente de desassistência.
O vereador Adnan El Sayed, integrante do bloco G9, afirmou que o acordo representa um alívio momentâneo, mas reforçou que o prazo de 60 dias precisa resultar em uma solução concreta.
Segundo ele, a estabilidade no atendimento depende da apresentação de uma proposta capaz de garantir segurança aos profissionais e aos pacientes da cidade.
“A reunião garantiu um alívio imediato, e isso é importante. Mas o compromisso agora é transformar esse fôlego de 60 dias em uma solução real e duradoura. A população de Foz merece estabilidade na Saúde, e nós, vamos acompanhar cada passo”, afirmou.
Com o acordo firmado, o colapso no atendimento neurocirúrgico foi adiado, mas não resolvido.
Agora, a expectativa é que o prazo seja suficiente para que a gestão do Hospital aceite a proposta da secretaria de saúde e construa uma solução concreta e definitiva, garantindo segurança tanto para os profissionais quanto para os pacientes que dependem desse atendimento vital.
















