O presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, vereador Paulo Debrito (PL), se reuniu na quinta-feira, 20 de março, com membros do judiciário para discutir o recente fechamento da unidade do Ministério Público do Trabalho (MPT) na cidade. A decisão tem gerado preocupação, pois pode dificultar a proteção dos direitos dos trabalhadores. Outras cidades, como Pato Branco e Campo Mourão, também perderão suas unidades do MPT.
A desembargadora do TRT da 9ª região, Rosemarie Pimpão, participou do encontro e criticou a medida. “O Ministério Público do Trabalho é um parceiro precioso da Justiça do Trabalho, porque ele visa proteger a sociedade como um todo. Retirá-lo de Foz penso que deva ser um retrocesso e uma perda muito grande para a sociedade do município”, afirmou. O MPT é responsável por fiscalizar o cumprimento das leis trabalhistas, mediar conflitos entre trabalhadores e empregadores, abrir inquéritos e solicitar fiscalizações.
Paulo Debrito reforçou o apoio da Câmara para manter o órgão na cidade. “A Câmara, juntamente com seus pares, apoia a permanência desse órgão aqui em Foz do Iguaçu”, destacou. A mobilização contra o fechamento ganhou força, e diversas entidades estão se unindo para reverter a decisão.
Nesta sexta-feira, 21 de março, o Legislativo participará de uma reunião na OAB de Foz do Iguaçu para discutir o tema. O encontro busca encontrar soluções e fortalecer a luta pela continuidade do MPT na região, garantindo que os trabalhadores não fiquem desprotegidos.