A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 1.360 pessoas entre os dias 1º de agosto e 4 de setembro, período em que foi realizada a Operação Shamar.
A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), teve como foco o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e ao feminicídio. Este é o terceiro ano consecutivo que a PCPR participa da ação, com um número crescente de prisões a cada edição.
Balanço da operação
Do total de 1.360 prisões, 1.263 foram autuações em flagrante. As outras 97 ocorreram em cumprimento a mandados de prisão, sendo 35 por crimes de estupro e estupro de vulnerável e 13 por descumprimento de medidas protetivas de urgência.
A operação também localizou e prendeu 11 foragidos em outros estados, como Santa Catarina e São Paulo.
Além das prisões, foram registrados 3,3 mil boletins de ocorrência, concluídos 1,2 mil inquéritos policiais e solicitadas 3,7 mil medidas protetivas. “Esse foi um esforço conjunto para combater a violência de gênero em nosso estado”, afirmou a delegada Luciana Novaes, coordenadora da ação na PCPR.
Foco na educação
A Operação Shamar também teve um forte componente educativo, com a realização de 81 ações que alcançaram 8,1 mil pessoas. Policiais civis promoveram palestras em escolas, empresas e faculdades para levar informações sobre como identificar o ciclo da violência contra a mulher e como denunciar.
O nome da operação, “Shamar”, tem origem hebraica e significa cuidar, guardar ou proteger.