A redução de 45,7% na alíquota não será a única economia para os paranaenses em relação ao IPVA 2026.
Além da nova taxa, quem optar pelo pagamento à vista terá um desconto adicional de 6%, possibilitando uma economia total de até 49% em comparação ao valor pago no imposto em 2025.
Um carro popular avaliado em R$ 50 mil que pagou R$ 1.750 em 2025, por exemplo, deverá pagar R$ 950 em 2026 devido à nova alíquota de 1,9%.
Com o pagamento à vista, o valor final cai para R$ 893. Segundo a Receita Estadual, mais de 68% dos veículos do Paraná estão nessa faixa de valor.
Descontos, parcelamento e calendário do IPVA 2026
Para quem optar pelo parcelamento, o IPVA poderá ser dividido em cinco cotas mensais, de janeiro a maio, sem descontos adicionais.
No exemplo apresentado, o valor de R$ 950 seria dividido em cinco parcelas de R$ 190. Com a antiga alíquota de 3,5%, as parcelas seriam de R$ 350.
O calendário oficial de pagamento será divulgado pela Secretaria da Fazenda e pela Receita Estadual nos próximos dias, e as guias estarão disponíveis a partir de janeiro.
Alíquotas, isenções e regras de incidência
A alíquota de 1,9% incide sobre o valor venal de automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, camionetas, ciclomotores, motonetas, utilitários, motorhomes, triciclos, quadriciclos e caminhões-tratores.
As motocicletas de até 170 cilindradas permanecem isentas. Ônibus, caminhões, veículos de aluguel e veículos movidos a gás natural veicular são tributados em 1%. Atualmente, cerca de 36 mil veículos leves utilizam GNV no Paraná.
A conversão deve ser realizada exclusivamente em oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
A lista de oficinas habilitadas pode ser consultada no site da Companhia Paranaense de Gás.
A Receita Estadual utiliza estudos regionalizados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, com dados específicos do Paraná, para calcular o valor venal utilizado no lançamento do imposto.
Importância do IPVA para a arrecadação
O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Estado, atrás apenas do ICMS. Do total arrecadado, 50% é destinado ao governo estadual e 50% aos municípios, que utilizam os recursos para financiar áreas como educação, saúde, segurança e transporte.

















