A secretária da Mulher de Foz do Iguaçu, Noemi Giehl, pediu exoneração do cargo na quarta-feira, 26 de março, após três meses à frente da pasta. A saída foi confirmada pela prefeitura nesta sexta-feira, 28 de março. A Secretaria da Mulher, criada nesta gestão, enfrentou críticas desde sua formação, com questionamentos sobre sua relevância e estrutura. Além disso, Noemi vinha sendo alvo de críticas por uma aparente inércia e pela falta de segurança em suas manifestações, que, segundo críticos, indicavam que ela não estava à altura do cargo.
Durante sua gestão, Noemi Giehl focou na ampliação de programas de saúde preventiva, no fortalecimento de parcerias para proteger mulheres em situação de vulnerabilidade e na criação de políticas para incentivar o empreendedorismo feminino, visando a independência financeira. Uma das ações anunciadas foi um mutirão para a implantação do DIU (Dispositivo Intrauterino), método contraceptivo, como parte das iniciativas de saúde.
A exoneração ocorre em meio à polêmica envolvendo o secretário Sérgio Caimi, acusado de agredir a esposa, o que gerou ainda mais atenção sobre a gestão municipal. Até o momento, a prefeitura não informou quem assumirá a Secretaria da Mulher. A pasta, que foi criada com o objetivo de promover políticas públicas voltadas às mulheres, segue sob análise para os próximos passos.