O filme “Ainda Estou Aqui” levou o Oscar de melhor filme internacional, mas passou batido por grande parte dos políticos e eleitores conservadores no Brasil. Nas redes sociais, o desinteresse foi claro: poucos comentaram, e alguns ironizaram o título, ligando-o aos presos do 8 de janeiro. A produção, vista como revisionista, não conseguiu atrair atenção além de um grupo específico.
Com elenco forte e direção conhecida, o longa tenta recontar a história com uma visão que muitos consideram ultrapassada, focando em vitimização seletiva. Teve boa bilheteria, apoiada por setores que defendem essa narrativa, mas não se firmou como símbolo de resistência. Para a maioria, ficou distante das questões que realmente importam hoje.
A vitória no Oscar anima a indústria do cinema nacional, mas não o público geral. Enquanto artistas celebram, a população mostra pouco interesse por histórias que parecem presas a uma bolha ideológica, longe das prioridades do dia a dia.
